sexta-feira, 16 de março de 2007
quarta-feira, 14 de março de 2007
Nota da Oficina
Os textos abaixo são exercícios de produção jornalística dos participantes de uma oficina sobre o tema oferecida durante o XI Seminário de Comunicação, do UNIFLU-FAFIC, e, em alguns casos, não contemplam toda a necessidade de apuração sobre o assunto tratado. O que segue é o resultado do esforço de apuração e redação, em apenas três horas, para que fosse experimentada a velocidade da produção de uma redação de jornal. As notícias produzidas foram editadas para o formato de um pequeno impresso, que circulou na faculdade (veja nos posts acima), e a íntegra dos textos estão neste blog. Participaram alunos do primeiro ao oitavo período.
Quem tem medo do jornalismo?
O curso de Comunicação Social da Fafic recebe todos os anos alunos recheados de sonhos profissionais e na bagagem trazem muitas dúvidas e medos. Os primeiros períodos do ciclo básico servem de campo para descoberta acerca de que caminho seguir ao se deparar com o “trevo” do quinto período. Publicidade, Relações Públicas ou Jornalismo? A pergunta que ecoa na mente dos estudantes de comunicação é comumente externada de forma bem extremista e o jornalismo assume para muitos o papel de lobo-mau.
Os que assumem posição em direção à Publicidade e Relações Públicas se mostram avessos ao jornalismo. A estudante do 5º período de Relações Públicas, Ana Carolina Lopes, é taxativa: “Ui! Tenho antipatia; muita leitura, teoria; não escrevo bem e acho muito chato”. A “chatice” é fundamento também de Ludmila Azevedo, 5º período de Publicidade, que diz odiar rotina e trabalho sob pressão.
A assombração que recai sobre jornalismo advém, ainda, do medo do mercado de trabalho. O aluno do 1º período Jerônimo Machado relata temer o desemprego, e embora se identifique com a atividade jornalística pensa em Relações Públicas como área que oferece um leque maior de opções.
Ler, escrever; estar 24 horas por dia ligado em tudo que acontece, rotina e produção na pressão. Ingredientes que atraem aqueles que optam pela carreira jornalística, parecem ser os bichos de sete cabeças que aterrorizam os alunos de comunicação que têm medo de jornalismo.
Débora Rangel
Os que assumem posição em direção à Publicidade e Relações Públicas se mostram avessos ao jornalismo. A estudante do 5º período de Relações Públicas, Ana Carolina Lopes, é taxativa: “Ui! Tenho antipatia; muita leitura, teoria; não escrevo bem e acho muito chato”. A “chatice” é fundamento também de Ludmila Azevedo, 5º período de Publicidade, que diz odiar rotina e trabalho sob pressão.
A assombração que recai sobre jornalismo advém, ainda, do medo do mercado de trabalho. O aluno do 1º período Jerônimo Machado relata temer o desemprego, e embora se identifique com a atividade jornalística pensa em Relações Públicas como área que oferece um leque maior de opções.
Ler, escrever; estar 24 horas por dia ligado em tudo que acontece, rotina e produção na pressão. Ingredientes que atraem aqueles que optam pela carreira jornalística, parecem ser os bichos de sete cabeças que aterrorizam os alunos de comunicação que têm medo de jornalismo.
Débora Rangel
Não é proibido fumar
A diretora adjunta de Graduação da Fafic, Dircea Branco de Menezes Gomes, negou que a faculdade estivesse pensando em proibir os alunos e professores de fumarem nos corredores da faculdade. A hipótese nasceu de protestos que são feitos por alunos anti-tabagistas.
Para a professora Dagmar Crespo, que é fumante, o ideal seria a delimitação de um espaço para fumantes, criando em cada corredor uma espécie de “fumódromo”.
Já a aluna Thais Bereta, afirma que mesmo sendo não fumante é contrária à hipótese de proibição. Para ela, seria arbitrária.
Jacinto Rodrigues da Cunha
Para a professora Dagmar Crespo, que é fumante, o ideal seria a delimitação de um espaço para fumantes, criando em cada corredor uma espécie de “fumódromo”.
Já a aluna Thais Bereta, afirma que mesmo sendo não fumante é contrária à hipótese de proibição. Para ela, seria arbitrária.
Jacinto Rodrigues da Cunha
Estudantes denunciam abandono do Diretório
Depois de 40 minutos de viagem da Penha ao Parque Universitário, Helena da Silva Ernandes, 18 anos, e Carlos Eduardo dos Santos Pereira, 19 anos, chegam à Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC). Procuram o Diretório Acadêmico. Perguntam na recepção. E depois de muitos desencontros acham a sala do Diretório Central Acadêmico Nilo Pessanha (DICANP), onde não tem ninguém para atendê-los. Desejam esclarecimentos sobre a carteira estudantil. Meia hora de agonia e nenhuma alma viva no Diretório. Só um capacete e uma garrafa de café pela metade. Desistem de esperar em pé e somem.
Vinte minutos depois alguém chega para dar satisfação. É o estagiário do Diretório. Ele não quer falar pelo DCA, diz que só é responsável pelo turno da manhã, mas recebe cinco reais referente à renovação da carteira estudantil de Érica Lima, 35 anos. Ela afirma que o diretório está abandonado. Segundo a aluna do 3º Período de Letras, “deveria ter mais pessoas no local. Muita gente procura o diretório à noite e não acha ninguém”.
De acordo com Marcelo Coutinho, 19 anos, aluno do 5º Período de Arquitetura e Urbanismo, o último presidente da entidade acaba de se formar em Filosofia. Para um funcionário da faculdade, que não quis ser identificado, “o diretório está um fracasso”.
Wesley Machado
Vinte minutos depois alguém chega para dar satisfação. É o estagiário do Diretório. Ele não quer falar pelo DCA, diz que só é responsável pelo turno da manhã, mas recebe cinco reais referente à renovação da carteira estudantil de Érica Lima, 35 anos. Ela afirma que o diretório está abandonado. Segundo a aluna do 3º Período de Letras, “deveria ter mais pessoas no local. Muita gente procura o diretório à noite e não acha ninguém”.
De acordo com Marcelo Coutinho, 19 anos, aluno do 5º Período de Arquitetura e Urbanismo, o último presidente da entidade acaba de se formar em Filosofia. Para um funcionário da faculdade, que não quis ser identificado, “o diretório está um fracasso”.
Wesley Machado
Mudanças na Biblioteca
A Biblioteca Maria Tereza Venâncio, da Faculdade de Filosofia de Campos (FAFIC) passa por uma mudança de direção. A nova bibliotecária, Cristiane Barreto Mota, formada na Uni-Rio (Universidade do Rio de Janeiro), elabora inovações no setor.
Ela afirma que a sua primeira alternativa foi uma espécie de “faxina”. Foram tirados livros velhos e também realizadas algumas doações de alguns exemplares de interesses para a comunidade.
Mota também registra a carência de espaço e de algumas obras, mas afirma que a biblioteca possui um volume de exemplares de acordo com as condições de estrutura. Outra dificuldade, segundo ela, é a carência de bibliotecários formados em Campos e região.
Flávia Carvalho
No começo do ano letivo de 2007, a biblioteca da Fafic passou por uma “faxina”. Os livros que estavam impossibilitados de ser usados foram reformados e alguns que não tinham função para a faculdade, como os de ensino médio, foram doados para outras instituições. A nova bibliotecária, Cristina Barreto, foi incumbida de fazer a mudança. Ela é formada pela Uni-Rio e exerce a função há dez anos.
“Pegamos os livros que estavam sendo comidos por traças, gastos pelo tempo e colocamos para ser utilizados novamente. Alguns mandamos reformar e foram entregues para doação”, explica.
Agora, a próxima “faxina” será feita na Hemeroteca da faculdade, que também passa por problemas como o da biblioteca.
“Vamos também fazer a mesma coisa na Hemeroteca, mas deve demorar um pouco, pois precisamos acabar com que começamos primeiro. Esperamos também por novos livros para que possam ser atendidas algumas reivindicações dos alunos”, disse Cristina.
Ela falou também da carência de bibliotecários que há na região. “Há muita oferta de emprego nessa área, só que na região não há curso de biblioteconomia o que é uma pena, seria ótimo se tivesse, pois área de trabalho aqui é boa”, avalia.
Luamar Vieira
Ela afirma que a sua primeira alternativa foi uma espécie de “faxina”. Foram tirados livros velhos e também realizadas algumas doações de alguns exemplares de interesses para a comunidade.
Mota também registra a carência de espaço e de algumas obras, mas afirma que a biblioteca possui um volume de exemplares de acordo com as condições de estrutura. Outra dificuldade, segundo ela, é a carência de bibliotecários formados em Campos e região.
Flávia Carvalho
No começo do ano letivo de 2007, a biblioteca da Fafic passou por uma “faxina”. Os livros que estavam impossibilitados de ser usados foram reformados e alguns que não tinham função para a faculdade, como os de ensino médio, foram doados para outras instituições. A nova bibliotecária, Cristina Barreto, foi incumbida de fazer a mudança. Ela é formada pela Uni-Rio e exerce a função há dez anos.
“Pegamos os livros que estavam sendo comidos por traças, gastos pelo tempo e colocamos para ser utilizados novamente. Alguns mandamos reformar e foram entregues para doação”, explica.
Agora, a próxima “faxina” será feita na Hemeroteca da faculdade, que também passa por problemas como o da biblioteca.
“Vamos também fazer a mesma coisa na Hemeroteca, mas deve demorar um pouco, pois precisamos acabar com que começamos primeiro. Esperamos também por novos livros para que possam ser atendidas algumas reivindicações dos alunos”, disse Cristina.
Ela falou também da carência de bibliotecários que há na região. “Há muita oferta de emprego nessa área, só que na região não há curso de biblioteconomia o que é uma pena, seria ótimo se tivesse, pois área de trabalho aqui é boa”, avalia.
Luamar Vieira
A correria pré-formatura
Na faculdade de Filosofia de Campos, no curso de Comunicação Social, os alunos ficam com os nervos à flor da pele quando chega no 4º período, quando têm que tomar a decisão de qual formação vai seguir: Relações Públicas, Jornalismo ou Publicidade. Tomada essa decisão, seguem para um novo caminho de especialização que acontece no 5º e 6º período. Partindo para o 7º período chega a hora de começar a colocar em prática tudo aquilo que aprendemos nos períodos anteriores. Obtendo a conclusão no 8º período.
A aluna Margareth de Almeida Fernandes, 38 anos, cursando o 7º período de Relações Públicas, conta que ingressou no curso de comunicação com a intenção de fazer publicidade, quando estava saindo do 3º e indo para o 4º período. Foi um evento em seu trabalho que acabou chamando a sua atenção para o trabalho das Relações Públicas.
Hoje, ela está preparando seu projeto experimental, que ainda está sendo estudado, para a apresentação de sua monografia no 8º período, que será no final deste ano. A monografia possui duas etapas, uma apresentação visual (vídeos, power point), e outra escrita, que é entregue ao professor.
Após um ano de correria, projetos experimentais, monografia, só vão restar aos alunos comemorar a conclusão com a colação de grau acompanhada de um cruzeiro, ou a colação de grau acompanhada de uma bela festa. Detalhe que ainda não foi decidido pela comissão de formatura.
Jaqueline Henriques
A aluna Margareth de Almeida Fernandes, 38 anos, cursando o 7º período de Relações Públicas, conta que ingressou no curso de comunicação com a intenção de fazer publicidade, quando estava saindo do 3º e indo para o 4º período. Foi um evento em seu trabalho que acabou chamando a sua atenção para o trabalho das Relações Públicas.
Hoje, ela está preparando seu projeto experimental, que ainda está sendo estudado, para a apresentação de sua monografia no 8º período, que será no final deste ano. A monografia possui duas etapas, uma apresentação visual (vídeos, power point), e outra escrita, que é entregue ao professor.
Após um ano de correria, projetos experimentais, monografia, só vão restar aos alunos comemorar a conclusão com a colação de grau acompanhada de um cruzeiro, ou a colação de grau acompanhada de uma bela festa. Detalhe que ainda não foi decidido pela comissão de formatura.
Jaqueline Henriques
Os alunos "estrangeiros"
Na FAFIC há um grande número de universitários vindos de outras cidades. Uns moram em república, outros em casa, arcando com maiores despesas. Outros ainda vêm todos os dias de suas cidades para estudar, como é o caso de Thiago Henriques, que cursa o sétimo período de Jornalismo. Ele vem de São João da Barra todo dia para a faculdade, acha cansativo, mas mesmo assim aproveita para trabalhar em um projeto social.
Com Leonardo Torres, também estudante de Jornalismo, só que do quinto período, acontece o mesmo. Ele vem de Macaé para as aulas e viaja todos os dias para poder estagiar no jornal macaense O Debate.
O estudante do sétimo período de Publicidade, Marcel Peixoto, vindo de Cachoeiro de Itapemirim (ES), mora em uma república desde 2004. No início foi difícil a adaptação por achar pouco receptivos os campistas, mas agora já tem planos se trabalhar aqui quando terminar a faculdade, pois já tem uma agência na FAFIC na qual ele participa.
José Flávio Santana do sétimo período de História está desde 2003 em Campos com a família. Veio de São Fidélis e escolheu esse curso por estar em um lugar mais próximo e por ser uma área, segundo ele, que tem mais oportunidades de emprego.
Muitos queixam da pouca hospitalidade dos campistas, mas logo mudam de opinião ao conhecer os colegas de curso.Uns vieram estudar aqui por causa da pouca distância e ser a faculdade mais perto de sua cidade, outros por causa do conceito e anos de estrada da FAFIC.
Monique Vasconcelos
Com Leonardo Torres, também estudante de Jornalismo, só que do quinto período, acontece o mesmo. Ele vem de Macaé para as aulas e viaja todos os dias para poder estagiar no jornal macaense O Debate.
O estudante do sétimo período de Publicidade, Marcel Peixoto, vindo de Cachoeiro de Itapemirim (ES), mora em uma república desde 2004. No início foi difícil a adaptação por achar pouco receptivos os campistas, mas agora já tem planos se trabalhar aqui quando terminar a faculdade, pois já tem uma agência na FAFIC na qual ele participa.
José Flávio Santana do sétimo período de História está desde 2003 em Campos com a família. Veio de São Fidélis e escolheu esse curso por estar em um lugar mais próximo e por ser uma área, segundo ele, que tem mais oportunidades de emprego.
Muitos queixam da pouca hospitalidade dos campistas, mas logo mudam de opinião ao conhecer os colegas de curso.Uns vieram estudar aqui por causa da pouca distância e ser a faculdade mais perto de sua cidade, outros por causa do conceito e anos de estrada da FAFIC.
Monique Vasconcelos
Novidades no curso de comunicação
Com o falecimento do professor Andral Nunes Tavares, coordenador durante anos do Curso de Comunicação Social, do UNIFLU/FAFIC, o professor Orávio Campos há dois meses vem atuando como coordenador em exercício, que há 42 anos capacita os profissionais na região.
Quebrando paredes e paradigmas, o Curso de Comunicação ganhou um ar dinâmico junto aos alunos, com mudanças em seu espaço físico e instalações de salas e computadores novos. Logo nos primeiros dias de aula os alunos foram recepcionados com dança e teatro regionais e a notícia do IX Seminário de Comunicação Social.
O seminário, que nos anos anteriores não passava de palestras e debates, esse ano conta com oficinas e a participação de Mauricio Menezes, do programa de humor Plantão de Notícias. Na UNITV a novidade são cinco novos programas em que alunos do 1º período também podem participar. E nesse ritmo de envolvimento, buscando integrar os alunos do primeiro ao oitavo periodo, Patrícia Daldegan, repórter da afiliada da Rede Globo em Campos, e Jaqueline Deolindo, mestre pela UFRJ, coordenam oficinas permanentes para os alunos.
Curso de Cinema e TV
As novidades não acabam por aí. No próximo dia 17, começa o curso de cinema, ministrado pelo cineasta Luis Carlos Pires. No primeiro módulo do curso serão vistos roteiro, argumento e edição. O Curso de Cinema, assim como o IX Seminario de Comunicação, visa a aprendigagem e a produção, preocupando-se com o campo de trabalho do aluno. E assim, saindo da teoria para a pratica, a coordenação do Curso de Comicação Social vem agradando aos alunos.
Alysson Nogueira, aluno do 3º período do Curso, diz estar muito feliz e empolgado. Ele afirma que até os prefessores parecem mais incentivadroes e “amigos”. Valeria Machado, professora da área de informática do curso, ressalata a preocupação que vem sendo dada aos alunos dos primeiros períodos para que eles se sintam integrados no espaço acadêmico.
Ana Luisa Ritter
Quebrando paredes e paradigmas, o Curso de Comunicação ganhou um ar dinâmico junto aos alunos, com mudanças em seu espaço físico e instalações de salas e computadores novos. Logo nos primeiros dias de aula os alunos foram recepcionados com dança e teatro regionais e a notícia do IX Seminário de Comunicação Social.
O seminário, que nos anos anteriores não passava de palestras e debates, esse ano conta com oficinas e a participação de Mauricio Menezes, do programa de humor Plantão de Notícias. Na UNITV a novidade são cinco novos programas em que alunos do 1º período também podem participar. E nesse ritmo de envolvimento, buscando integrar os alunos do primeiro ao oitavo periodo, Patrícia Daldegan, repórter da afiliada da Rede Globo em Campos, e Jaqueline Deolindo, mestre pela UFRJ, coordenam oficinas permanentes para os alunos.
Curso de Cinema e TV
As novidades não acabam por aí. No próximo dia 17, começa o curso de cinema, ministrado pelo cineasta Luis Carlos Pires. No primeiro módulo do curso serão vistos roteiro, argumento e edição. O Curso de Cinema, assim como o IX Seminario de Comunicação, visa a aprendigagem e a produção, preocupando-se com o campo de trabalho do aluno. E assim, saindo da teoria para a pratica, a coordenação do Curso de Comicação Social vem agradando aos alunos.
Alysson Nogueira, aluno do 3º período do Curso, diz estar muito feliz e empolgado. Ele afirma que até os prefessores parecem mais incentivadroes e “amigos”. Valeria Machado, professora da área de informática do curso, ressalata a preocupação que vem sendo dada aos alunos dos primeiros períodos para que eles se sintam integrados no espaço acadêmico.
Ana Luisa Ritter
A difícil relação professor-aluno
Conflitos entre professores e alunos são capazes de gerar casos como o de um professor que, mesmo com a sua reconhecida competência, recebeu, devido a notas baixas aplicadas por ele a duas turmas, uma das piores notas na avaliação institucional. Casos como estes são bem comuns, segundo os pedagogos, e na maioria das vezes podem ser contornados com diálogo.
Os conflitos não são exclusividade de nenhum curso. Uma aluna do 5º período do curso de História, por exemplo, que preferiu não se identificar, afirma que “alguns professores pecam um pouco na metodologia, quando não tentam buscar o aluno. Até nos orientam a lermos mais livros, mas em sala de aula não agem como motivadores”.
Motivação
De acordo com a sub-coordenadora do curso de pedagogia, Rita Soares, o professor é antes de tudo um motivador, e quando não atua desta maneira dá margem para que os conflitos ocorram. “A orientação é sempre para agir como motivador, pois só assim acontece integração entre a professor e aluno”, orienta a coordenadora.
Hugo Soares
Os conflitos não são exclusividade de nenhum curso. Uma aluna do 5º período do curso de História, por exemplo, que preferiu não se identificar, afirma que “alguns professores pecam um pouco na metodologia, quando não tentam buscar o aluno. Até nos orientam a lermos mais livros, mas em sala de aula não agem como motivadores”.
Motivação
De acordo com a sub-coordenadora do curso de pedagogia, Rita Soares, o professor é antes de tudo um motivador, e quando não atua desta maneira dá margem para que os conflitos ocorram. “A orientação é sempre para agir como motivador, pois só assim acontece integração entre a professor e aluno”, orienta a coordenadora.
Hugo Soares
O pastel da discórdia
O Pastel Gigante, situado aos redores da Faculdade de Filosofia de Campos, no Parque Leopoldina, há cinco anos é motivo de discussão. De um lado, a Faculdade e suas áreas de conhecimento, com pessoas que almejam se profissionalizarem para entrarem em um mercado de trabalho que está cada vez mais competitivo. De outro lado, o pastel com suas cervejas geladas, música alta, propaganda de festas e comida. Seria uma continuidade da sala de aula, onde os alunos conversam assuntos acadêmicos? Ou seria uma fuga das aulas?
De acordo com o coordenador em exercício do curso de comunicação, professor Orávio de Campos Soares, o Pastel Gigante e os outros estabelecimentos comerciais aos redores da faculdade não são continuidade da sala de aula. Trata-se de uma continuidade do espaço acadêmico, onde os alunos, na hora do intervalo, podem se alimentar e se distrair. Em contrapartida, o Pastel pode representar uma alternativa de fuga das aulas, onde o pensamento do aluno trata aquilo como mais importante que a sala de aula. “A sala de aula deveria ser insubstituível”, disse o coordenador.
Os alunos freqüentadores assíduos do Pastel garantem que o momento de sentar-se à mesa e bater um papo é muitas vezes uma troca de experiência enriquecedora. Thiago Henriques, aluno do curso de jornalismo, disse “muitas vezes nós aprendemos mais no Pastel que na própria sala de aula, isso porque há troca de culturas. O pastel se torna mais um meio para se comunicar”. Já o também aluno de jornalismo André Souza disse que nem sempre questões acadêmicas são prioridade no bate-papo. “Tem pessoas que vêm para o bar falar do que aconteceu no final de semana, por exemplo, é muito relativo, varia de uma pessoa para outra” disse.
Suzanne Oliveira
De acordo com o coordenador em exercício do curso de comunicação, professor Orávio de Campos Soares, o Pastel Gigante e os outros estabelecimentos comerciais aos redores da faculdade não são continuidade da sala de aula. Trata-se de uma continuidade do espaço acadêmico, onde os alunos, na hora do intervalo, podem se alimentar e se distrair. Em contrapartida, o Pastel pode representar uma alternativa de fuga das aulas, onde o pensamento do aluno trata aquilo como mais importante que a sala de aula. “A sala de aula deveria ser insubstituível”, disse o coordenador.
Os alunos freqüentadores assíduos do Pastel garantem que o momento de sentar-se à mesa e bater um papo é muitas vezes uma troca de experiência enriquecedora. Thiago Henriques, aluno do curso de jornalismo, disse “muitas vezes nós aprendemos mais no Pastel que na própria sala de aula, isso porque há troca de culturas. O pastel se torna mais um meio para se comunicar”. Já o também aluno de jornalismo André Souza disse que nem sempre questões acadêmicas são prioridade no bate-papo. “Tem pessoas que vêm para o bar falar do que aconteceu no final de semana, por exemplo, é muito relativo, varia de uma pessoa para outra” disse.
Suzanne Oliveira
Cresce o número de transferências
Tem crescido o número de mudanças de cursos entre os alunos. Para a funcionária da secretaria da Fafic, Michelli Beraldi Marques, uma explicação é o fato de o aluno concluir ainda imaturo o segundo grau. “O aluno conclui o ensino médio ainda imaturo, e se vê na obrigação de entrar na faculdade ou por pressão dos pais, ou para ter o diploma de 3°grau”, explica.
Ela afirma que a maioria das transferências de cursos é de alunos dos primeiros períodos e que a Fafic abre visitação para os futuros alunos conhecer as coordenações e mostrar os laboratórios. O curso de comunicação é um dos mais procurados para as transferências. Os alunos Alysson Nogueira e Fernando Amaro são exemplos disso, o primeiro fazia Ciência da Computação e o segundo, Farmácia.
“Eu cursava ciência da computação na Cândido Mendes, mas soube do curso de comunicação achei que era a minha cara e mudei”, disse Alysson. Fernando também disse que comunicação era a sua cara e completou: “Farmácia era muito chato tinha muito cálculo”.
Ercília Menezes
Ela afirma que a maioria das transferências de cursos é de alunos dos primeiros períodos e que a Fafic abre visitação para os futuros alunos conhecer as coordenações e mostrar os laboratórios. O curso de comunicação é um dos mais procurados para as transferências. Os alunos Alysson Nogueira e Fernando Amaro são exemplos disso, o primeiro fazia Ciência da Computação e o segundo, Farmácia.
“Eu cursava ciência da computação na Cândido Mendes, mas soube do curso de comunicação achei que era a minha cara e mudei”, disse Alysson. Fernando também disse que comunicação era a sua cara e completou: “Farmácia era muito chato tinha muito cálculo”.
Ercília Menezes
Jogos internos dia 24
Acontecem no Sesc, no próximo dia 24, os jogos internos que abrangerão várias instituições de ensino (FAFIC, FDC, FOC, Auxiliadora, entre outros). Entre as modalidades esportivas, haverá vôlei, basquete, futebol de salão, além de apresentações de coral e teatro.
Segundo o aluno Helielson Moreira, do 2° período noturno, os jogos são “uma coisa boa que divulga o nome da faculdade pelos seu próprios alunos”.
O coordenador em exercício do curso de Comunicação Social, Orávio de Campos Soares, concorda, lamentando apenas a falta de um lugar para treinar. Segundo ele, os jogos são muito importantes para os alunos que participarão das atividades, mas a falta de um lugar para treinar afeta os resultados.
Para o aluno Alysson Nogueira, o evento é uma excelente oportunidade para conhecer pessoas de outras instituições e de manter a mente e o corpo em perfeito estado.
Nicholas Sampaio
Segundo o aluno Helielson Moreira, do 2° período noturno, os jogos são “uma coisa boa que divulga o nome da faculdade pelos seu próprios alunos”.
O coordenador em exercício do curso de Comunicação Social, Orávio de Campos Soares, concorda, lamentando apenas a falta de um lugar para treinar. Segundo ele, os jogos são muito importantes para os alunos que participarão das atividades, mas a falta de um lugar para treinar afeta os resultados.
Para o aluno Alysson Nogueira, o evento é uma excelente oportunidade para conhecer pessoas de outras instituições e de manter a mente e o corpo em perfeito estado.
Nicholas Sampaio
Os casos curiosos da segurança da Fafic
Casos de brigas entre alunos e ocorrência de violência na cidade mudaram a rotina da Faculdade de Filosofia de Campos. Esta é realidade dos seguranças que protegem o entorno da instituição.
Sergio Rodrigues e Emílio falaram de alguns incidentes ocorridos na faculdade como o caso de uma ex-aluna, que, com ciúmes de uma relação do namorado com uma colega de classe, foi tirar satisfação com a moça e promoveu discussões e brigas.
Há sete anos, quando não havia seguranças, houve casos de pequenos furtos em carros e alunas sendo molestadas.
Os seguranças contaram ainda o episódio de um rapaz que ficou com ciúmes da ex-esposa e a perseguiu. Algumas pessoas pediram para que ele se afastasse, mas ele, inconformado, tentou agredir a moça e um rapaz que com ela conversava.
Eles relataram também o caso ocorrido no fim do ano passado, onde um policial militar foi morto próximo ao campo do Americano e, para segurança dos policiais militares que trabalham como segurança na Fafic, a faculdade tomou a providência de fechar um dos portões e reunir os seguranças em apenas uma das entradas.
Clarice Alves
Sergio Rodrigues e Emílio falaram de alguns incidentes ocorridos na faculdade como o caso de uma ex-aluna, que, com ciúmes de uma relação do namorado com uma colega de classe, foi tirar satisfação com a moça e promoveu discussões e brigas.
Há sete anos, quando não havia seguranças, houve casos de pequenos furtos em carros e alunas sendo molestadas.
Os seguranças contaram ainda o episódio de um rapaz que ficou com ciúmes da ex-esposa e a perseguiu. Algumas pessoas pediram para que ele se afastasse, mas ele, inconformado, tentou agredir a moça e um rapaz que com ela conversava.
Eles relataram também o caso ocorrido no fim do ano passado, onde um policial militar foi morto próximo ao campo do Americano e, para segurança dos policiais militares que trabalham como segurança na Fafic, a faculdade tomou a providência de fechar um dos portões e reunir os seguranças em apenas uma das entradas.
Clarice Alves
terça-feira, 13 de março de 2007
Entender e se fazer entender
Entrar em uma faculdade já sabendo o que se quer seguir não parece ser muito anormal. Talvez isso fosse realmente uma certeza, mas em nossos dias de tantas seduções profissionais, com um mercado fechado para algumas áreas, complicado e indeciso por demais no que diz respeito ao intenso fluxo de profissionais, concomitantemente às suas dúvidas, podem intimidar alguns jovens prestes a ingressar na carreira desejada.
Nos corredores da Faculdade de Filosofia de Campos, esse ar de dúvida entre os estudantes é presente. Mas os olhos brilham quando falamos de carreira, de perspectiva e de como seria o futuro. E vi também o óbvio: eles esperam pelo mercado, esperam trabalhar.
A escolha pelo curso de jornalismo parece genética.Talvez nem seja bem uma escolha, parece que não se está submetido a ela, mas ao contrário, somos escolhidos.
A maioria dos entrevistados, nos corredores e no “pastel” (aqui em frente mesmo, acredito que nem todos “pastelam”) as respostas em relação a que meio seguir na profissão de jornalista, foi quase unânime: das nove pessoas que entrevistei entre o 3° e 7° período, sete afirmam que querem praticar jornalismo impresso. As áreas citadas foram a cultural e de esportes. Dois alunos ainda não decidiram qual o meio em que desejam exercer a profissão ao longo da vida. Inquietos, disseram que é cedo ainda, não conseguem formular muito bem o perfil de cada veículo.
A decisão do exercício da profissão utilizando a web como espaço também tem o seu lugar ao Sol. É claro que no mercado em que estamos, qualquer meio é bem vindo, comentou um aluno do 3° período de Itaperuna, visitando apenas o curso hoje. Então, embora pareça um pouco disperso, esse é um retrato que traduz a parcela menor dos estudantes, ao contrário do que poderíamos pensar.
A paixão, por vezes, não caminha sozinha, precisa de músculos e não só de alma. O músculo a que me refiro pode ser a faculdade, os professores, o mercado ou até mesmo e prioritariamente a corrente expressiva que existe entre os eternos apaixonados, por entenderem que embora possamos receber algum dia por esse serviço, a decisão é uma: quando o escrever causa ardores no peito, o jornalismo supre e encarrega de aliviar. Escrever é entender e se fazer entender.
Juliana de Souza
Nos corredores da Faculdade de Filosofia de Campos, esse ar de dúvida entre os estudantes é presente. Mas os olhos brilham quando falamos de carreira, de perspectiva e de como seria o futuro. E vi também o óbvio: eles esperam pelo mercado, esperam trabalhar.
A escolha pelo curso de jornalismo parece genética.Talvez nem seja bem uma escolha, parece que não se está submetido a ela, mas ao contrário, somos escolhidos.
A maioria dos entrevistados, nos corredores e no “pastel” (aqui em frente mesmo, acredito que nem todos “pastelam”) as respostas em relação a que meio seguir na profissão de jornalista, foi quase unânime: das nove pessoas que entrevistei entre o 3° e 7° período, sete afirmam que querem praticar jornalismo impresso. As áreas citadas foram a cultural e de esportes. Dois alunos ainda não decidiram qual o meio em que desejam exercer a profissão ao longo da vida. Inquietos, disseram que é cedo ainda, não conseguem formular muito bem o perfil de cada veículo.
A decisão do exercício da profissão utilizando a web como espaço também tem o seu lugar ao Sol. É claro que no mercado em que estamos, qualquer meio é bem vindo, comentou um aluno do 3° período de Itaperuna, visitando apenas o curso hoje. Então, embora pareça um pouco disperso, esse é um retrato que traduz a parcela menor dos estudantes, ao contrário do que poderíamos pensar.
A paixão, por vezes, não caminha sozinha, precisa de músculos e não só de alma. O músculo a que me refiro pode ser a faculdade, os professores, o mercado ou até mesmo e prioritariamente a corrente expressiva que existe entre os eternos apaixonados, por entenderem que embora possamos receber algum dia por esse serviço, a decisão é uma: quando o escrever causa ardores no peito, o jornalismo supre e encarrega de aliviar. Escrever é entender e se fazer entender.
Juliana de Souza
Seminário de Comunicação
O jornalista Maurício Menezes participa hoje do XI Seminário de Comunicação da Faculdade de Filosofia, com humor, ele relata sobre os erros da imprensa. Menezes começou na profissão com 20 anos de idade. Seu primeiro local de trabalho foi a redação da Rádio Nacional, que funcionava na praça Mauá, logo em seguida passou a trabalhar na Rádio Globo, ocupando o lugar de Marcelo Rezende. Sem deixar a Globo, passou a trabalhar também na sucursal carioca do Estadão. Em 1990, passou a cobrir casos de seqüestros no Rio de Janeiro e para distrair dezenas de colegas que o acompanhavam nos plantões, passou a contar histórias da profissão, muitas eram dos seus primeiros dias de Rádio Nacional.Essas histórias contadas nos plantões acabaram passando para o teatro. Maurício pediu demissão do Estadão e foi demitido da Globo, e assumiu o Plantão de Notícias, programa onde mostra que existe o humor atrás do nervosismo da imprensa.Em 1999, o Plantão de Notícias estreou na tv, o primeiro câmera foi Boris, que fazia eventos do tipo aniversários e casamentos, depois seguiram para a Band, para a Record, voltaram para a Band e agora estão só no teatro.
O Seminário
A Faculdade de Filosofia de Campos (UNIFLU-FAFIC) oferece aos seus alunos, no período de 12 a 14 de março, o XI Seminário de Comunicação, organizado pelo curso de Comunicação Social. De acordo com os organizadores, o objetivo é incentivar a construção de saberes, com 17 oficinas sobre diversos assuntos dentro da área comunicacional, que vão desde demonstrações afro-brasileiras a estudos jornalísticos. Houve ainda uma preocupação com o pensamento filosófico, com o cinema e com a moda.
A procura pelo seminário superou as expectativas da instituição, com mais de 300 inscrições, com procura pelas oficinas, show de alunos artistas, performance de grupos culturais e a palestra do jornalista Maurício Menezes, que encerra a programação na quarta, 14, em um show onde brinca com os erros da imprensa.
Fabíola Melo Blaiso
O Seminário
A Faculdade de Filosofia de Campos (UNIFLU-FAFIC) oferece aos seus alunos, no período de 12 a 14 de março, o XI Seminário de Comunicação, organizado pelo curso de Comunicação Social. De acordo com os organizadores, o objetivo é incentivar a construção de saberes, com 17 oficinas sobre diversos assuntos dentro da área comunicacional, que vão desde demonstrações afro-brasileiras a estudos jornalísticos. Houve ainda uma preocupação com o pensamento filosófico, com o cinema e com a moda.
A procura pelo seminário superou as expectativas da instituição, com mais de 300 inscrições, com procura pelas oficinas, show de alunos artistas, performance de grupos culturais e a palestra do jornalista Maurício Menezes, que encerra a programação na quarta, 14, em um show onde brinca com os erros da imprensa.
Fabíola Melo Blaiso
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